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domingo, 16 de novembro de 2014

A violência da interpretação


O título é retirado de um pequeno livro, "La violence de la interpretation", de Piera Aulagnier ( uma fraude ambulante), que dorme há 25 anos  na  minha pequena biblioteca. A tira é daqui: https://www.facebook.com/porliniers?fref=ts. Aproveito o pictograma de Aulagnier, expurgado do mambo-jambo psicanalítico, para sublinhar  a natureza da interpretação em psicoterapia.
O terapeuta pode funcionar como o porte-parole ( porta-voz), aquele que liga o nome à coisa. Por exemplo, no outro dia acabei por dizer a uma mulher que  tinha de sair do estado de auto-comiseração em que se enredara.  Zangou-se um bocadito , mas depois  assimilou. Ou seja, muitas vezes a nossa função é a de representar as partes doentes, dar-lhes voz.
 

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