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sábado, 8 de novembro de 2014

Controlo/insegurança


É de importância decisiva para a autonomia do sujeito o temple deste par. É transversal ao desconforto, aparecendo em quadros obssesivos e fóbicos, mas também em sujeitos sem indicação clínica. Um excesso de controlo leva à insegurança - já aqui vimos e se quiserem ( re)leiam a Toca do Kafka - mas o inverso também  é verdade. E mais perigoso.
Um adulto inseguro tem muitas camisolas, mas há uma que veste sempre: procura mais o reconhecimento externo do que confia na autovaliação.  Esta sinalização permanente leva-o a uma monitorização invulgar de todas as reacções do ambiente e isto só pode ser feito através do controlo, imperfeito, mas cansativo e ineficaz.
Uma consequência comum  é, por exemplo, o sujeito acabar por fazer  mais para agradar aos outros do que aquilo que quer realmente fazer. E isto, como compreendem, é uma navalhada  no amor-próprio.

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