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domingo, 16 de outubro de 2016

Manual de autodestruição (41)

Tenho de cultivar o sentido prático. As coisas são o que são, o que há é o que há. Não adianta sonhar.

Isso  de certeza. Sonhos  cultuam aldrabões freudianos ou os versos do  Gedeão.
Um brutal espinho: se não tiveres um sítio onde possas fugir à realidade, como é que  a reconheces?

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