email para contactos:
depressaocolectiva@gmail.com

domingo, 26 de março de 2017

Barcelos, um massacre banal ( 2): o silêncio da Igreja portuguesa

Se pesquisarmos Igreja portuguesa + violência doméstica obtemos os mesmos resultados que obteríamos se pesquisássemos Igreja portuguesa+ dildos . Por outro lado, todos nos habituámos a ver e a ouvir clérigos portugueses a falar sobre tudo: política, troika, futebol, drogas etc.
Sendo que a grande maioria dos crimes contras as mulheres são cometidos em zonas rurais  ou semi-rurais, isto talvez cause admiração. Nas pessoas com défice de atenção.

A Igreja não usa o poder político e  mediático de que dispõe porque não quer. E não quer porque está historicamente  vinculada às bases mentais e culturais na quais assenta o pressuposto. A mulher tradicional, a mãe de família, tem por obrigação a obediência ao marido. O divórcio, a maior causa da morte das mulheres é, ainda, um inimigo da Igreja. Como dos maridos assassinos.


O erro, para não falar da estelífera hipocrisia,  da Igreja é monumental, basta reler Ratzinger. A família tradicional devia ser o alvo da atenção. Preferir a  bolorenta  ideologia masculina  da dominação ao aperfeiçoamento dos novos modelos  familiares é mais um prego no caixão da doutrina social cristã.



Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.